PR mineiro contraria direção e Clesio Andrade e fecha com Anastasia !!

O imbróglio mais rumoroso da pré-campanha de Minas Gerais terminou ontem com derrota do ex-vice-governador do estado Clésio Andrade, atual presidente estadual do PR. Entusiasta da candidatura do senador Hélio Costa (PMDB) ao governo, Clésio viu sua tese ser derrotada pela Executiva Nacional, que decidiu ontem que o partido vai apoiar a reeleição do governador Antonio Anastasia (PSDB), como desejava a bancada federal. O comando nacional decidiu também que o partido vai coligar na proporcional para deputado federal no chapão dos tucanos, que tem o apoio de 14 partidos. Já os dissidentes foram liberados para apoiar a candidatura de Hélio Costa. Por meio de uma nota, Clésio admitiu ontem o revés.




No mesmo encontro, a direção em Brasília decidiu anular por suspeita de fraude a convenção estadual do PR mineiro, realizada no último domingo, na sede do partido em Belo Horizonte. Dominante na Executiva Nacional, o grupo do deputado federal Waldemar da Costa Neto (SP) derrotou os aliados do presidente nacional do partido, senador Alfredo Nascimento (AM), e anulou as atas tiradas da reunião na capital.



Na convenção de domingo, até a Polícia Militar teve que ser chamada para registrar o suposto sumiço de urnas. Apesar de ter durado o dia inteiro, o tumultuado encontro terminou sem acordo, já que foram somados 26 votos em um colégio de 15 votantes, que totalizariam 22 votos, em conformidade com o estatuto do partido. Com a confusão, uma ata relatando a baixaria foi encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Minas. Uma nova ata elaborada pela Executiva Nacional foi registrada ontem em Brasília em um cartório da cidade.



Em Brasília, o clima estava tão tenso que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, teve que participar da rodada de negociações. Ele entrou no circuito porque os parlamentares disseram que até poderiam apoiar a candidatura da presidenciável Dilma Rousseff, mas, sem sair do chapão do tucanos mineiros. O grupo deixou claro que, não aderindo à coligação suprapartidária do PSDB, o partido não conseguiria garantir a reeleição da bancada federal em 3 de outubro, formada por sete deputados.

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