Eleição só terá atenção do brasileiro após a Copa, diz Aécio Neves líder da oposição
Eleição só terá atenção do brasileiro após a Copa, diz Aécio

“Na semana seguinte ao final da Copa do Mundo é que nós vamos ter, efetivamente, as pessoas acompanhando mais as propostas dos candidatos”, disse o tucano após o primeiro dia de trabalho com a coordenação de sua campanha, em uma casa no Jardim América, bairro nobre da zona oeste de São Paulo. No imóvel funcionará o comitê das campanhas nacional e estadual.
Ontem, Aécio acusou o governo de usar politicamente a Copa do Mundo em benefício próprio. Hoje, porém, o tucano preferiu adotar um tom mais ameno e disse que o fato de a presidente Dilma Rousseff (PT) querer entregar a taça da Copa para o campeão do mundial é “algo natural”.
“As pessoas não vão se iludir com o resultado, seja ele positivo ou negativo. Nenhum deles influencia o resultado eleitoral, são coisas absolutamente distintas. Se alguém achar que vencer é bom ou que o Brasil perder é bom para os seus objetivos eleitorais, se frustrará”, disse Aécio.
O tucano ainda aproveitou para pedir que os eleitores compareçam às urnas no dia 5 de outubro. Para ele, uma maior participação da população eleva as chances de vitória do PSDB. “Eu quero que as pessoas votem. Quanto mais pessoas forem às urnas, mais certo eu estou de que nossa chance de vitória aumenta”, afirmou.
A campanha tucana contará com um coordenador político em cada Estado, e regiões prioritárias ainda não foram definidas, de acordo com o senador Agripino Maia (DEM-RN), escolhido para o posto de coordenador-geral. Para ele, o desafio é fazer com que a presença de Aécio permaneça. "Entre ser candidato e ter presença, há uma distância. O desafio que se coloca para essa próxima semana é o candidato se movimentar e ficar a presença atrás dele", disse Agripino.
FHC
O primeiro encontro do comando da campanha de Aécio contou ainda com a presença do vice na chapa, Aloysio Nunes (PSDB), e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso --que não falou com a imprensa.
Segundo Aécio, o ex-presidente terá em sua campanha o papel “que quiser”. “Nisso eu me considero um privilegiado, ter a companhia de um estadista como o presidente Fernando Henrique”, afirmou Aécio. “Ele vai estar sempre ao meu lado, como conselheiro que é, com a experiência de presidente que, por duas eleições consecutivas, derrotou o PT em primeiro turno”, concluiu.
Terra
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