Eleições em BH: Nilmário Miranda quer continuar com Pimentel e Patrus em agendas

Neste domingo, o petista realizou carreata pela avenida do Contorno


Nilmário faz carreata na região central |
Foto: Gustavo Brasileiro / Divulgação
Por LUCAS HENRIQUE GOMES
08/11/20 - 15h35
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O petista Nilmário Miranda realizou carreata na região Centro-Sul de Belo Horizonte neste domingo (8), o último antes da eleição municipal. O candidato ao Executivo da capital mineira iniciou o trajeto na praça do Papa e trafegou por toda a avenida do Contorno.

Para apoiadores e militantes do partido, Miranda fez discursos sobre a derrota de Donald Trump nos Estados Unidos e disse, sem citar nomes, que Belo Horizonte tem um “candidato ligado ao Bolsonaro que não reconhecia a vitória de Joe Biden” e que “quem for bolsonarista vai enfrentar a mesma força que Trump enfrentou”, se referindo ao “combate ao racismo, homofobia e machismo”.

Para a última semana de campanha, Nilmário Miranda quer continuar com o apoio do ex-governador Fernando Pimentel e do deputado federal Patrus Ananias, que endossaram as agendas de rua nos últimos dias. Na visão do candidato, o ex-governador é “muito querido no hipercentro”, região onde ele quer concentrar as últimas agendas. Sobre o deputado federal, Miranda ressaltou que depende das agendas parlamentares, mas que gostaria de contar mais uma vez com o apoio de Ananias. “Achei impressionante a presença dele, as pessoas sobretudo a partir de uma certa idade, por volta dos 40 anos, têm uma lembrança imediata dele. Os mais jovens também estão informados. A presença dos dois é muito forte”, avaliou.


Já sobre a escolha do hipercentro para a última semana, Miranda pretende “rodar muito no hipercentro, shoppings e restaurantes populares” e repetir o que chamou de “grande pacto” feito pelo ex-prefeito Célio de Castro para revitalizar a região, fornecendo melhores condições para os ambulantes e enfrentar “o megaproblema dos moradores em situação de rua” que teve um crescimento exponencial nos últimos anos. Ele pretende usar imóveis que estão desocupados na região para fazer valer a função social de moradia.